quinta-feira, 16 de junho de 2011

Rio Capital da Bicicleta !?!?!?

Achei esse texto da Prefeitura do Rio falando sobre as ciclovias do Rio. Assim que conseguir a minha bicicleta vou poder falar melhor sobre as condições para quem opta por esse tipo de mobilidade na real.




04/04/2010
Gerência de Ciclovias da SMAC
PROGRAMA DE CICLOVIAS

“Rio Capital da Bicicleta” é um dos programas estratégicos da Prefeitura do Rio e abriga diversos projetos.
A Cidade, que foi a pioneira no País na implantação de ciclovias na sua malha urbana, pretende assumir a liderança latino-americana em quilômetros de ciclovias construídas, superando a colombiana Bogotá.
Atualmente com 150 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e pistas compartilhadas, o Rio de Janeiro planeja dobrar sua malha cicloviária nos próximos anos, dando prioridade à consolidação do sistema da Zona Oeste.

A coordenação do Programa é da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que faz a gestão do GT Ciclovias, formado por representantes da SMU/Secretaria Municipal de Urbanismo, SMTR/Secretaria Municipal de Transportes, SMO/Secretaria Municipal de Obras e organizações não governamentais vinculadas ao tema.

O Programa, de caráter multiplicador, atende a diferentes objetivos que incluem a melhoria do transporte público, passando pela melhora da mobilidade urbana, já que o projeto prevê a contínua inserção da bicicleta como um modal de transporte, e a educação no trânsito. O Programa também está relacionado com o Projeto de despoluição, já que contribui para o atendimento das metas de redução de 8% das emissões de gases do efeito estufa até o final de 2012 (com base no inventário de 2005). Finalmente objetiva a melhoria da qualidade de vida e da saúde do cidadão, criando uma cultura sustentável, inclusive motivando-o positivamente no sentido de preservar e usufruir a paisagem da Cidade Maravilhosa.

PROJETOS DE CICLOVIAS EM ANDAMENTO
Para atingir suas metas, a SMAC vem participando de diversos projetos e coordenando ações diretamente ligadas às questões cicloviárias, tais como:
· Implementação de um sistema cicloviário conjugado ao T5 (Transcarioca) que prevê, além de ciclovia ao longo de todo o eixo Barra da Tijuca-Penha, a implantação de rotas (ciclovias, ciclofaixas, pistas compartilhadas) na sua área de influência, beneficiando bairros e comunidades da AP4 (70 km) e AP3(30 Km);
· Implantação de 25 km de ciclovias ou pistas compartilhadas, nas áreas de intervenção do Projeto de macro drenagem da Bacia de Jacarepaguá (AP4);
· Assessoria ao Projeto PAC da Colônia Juliano Moreira (SMH/Secretaria Municipal de Habitação) – prevê a construção de ---- km de ciclovias, ciclofaixas e pistas compartilhadas nas vias principais (AP4);
· Implantação de 15 km de ciclovia no Projeto Porto Maravilha (AP1);
· Projeto e construção de 30 km de ciclovias na Zona Oeste (Campo Grande e Santa Cruz);
· Licenciamento de bicicletários particulares em logradouros públicos – inclusive promovendo e participando com a CET-RIO na demarcação de estacionamentos de bicicletas na via, fato inédito na cidade;
· Instalação de bicicletários públicos;
· Implantação do sistema de aluguel de bicicletas – Projeto PEDALA RIO - que prevê, além da instalação de estações em diversos bairros da Cidade, a execução de infra-estrutura cicloviária para a sua utilização, como as ciclofaixas de Copacabana, recentemente inauguradas.
Ipanema, Leblon, Gávea, Botafogo, Flamengo, Centro e Tijuca são bairros que serão atendidos nas próximas fases do projeto, estando prevista a implementação de 20 km de rede cicloviária nessas áreas.

Além dos projetos relacionados à extensão da malha cicloviária, fazem parte do Programa e da competência da Secretaria de Meio Ambiente, a conservação dos atuais 140 km de malha cicloviária existentes na cidade. Para isso, a SMAC conta com a parceria de outras Secretarias, como a de Obras (SMO), através da sua Cordenadoria de Conservação, a de Ordem Pública (SEOP) e a de Transportes, através da CET Rio.

HISTÓRICO
O Programa de Ciclovias em execução é um desdobramento do projeto “Ciclovias Cariocas”, criado em 1993, e faz parte do conjunto de projetos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente voltados para a melhoria da qualidade do ar, e visa a incentivar, nos deslocamentos entre pequenas e médias distâncias, o uso da bicicleta enquanto meio de transporte não poluente e saudável.
Em 1995 foi reiniciada a implantação das rotas cicloviárias planejadas, priorizando-se a Zona Sul e a Barra da Tijuca, em função da existência de 24 km de ciclovias ao longo da orla marítima.

Na Zona Sul foram implantados 15,6 km que têm, como principais rotas, a Ciclovia Mané Garrincha (14 km) e a Rubro Negra (4 km). Na Barra da Tijuca foi construída a Ciclovia Ayrton Senna, com 8 km de extensão, e na rua Francisco Otaviano a Ciclovia João Saldanha, ligando as ciclovias das praias de Ipanema e Copacabana.
Em 1997, com a conclusão da primeira etapa do anel cicloviário da Zona Sul, a Secretaria de Meio Ambiente começou a construção das rotas planejadas para os bairros de Santa Cruz, Campo Grande e Bangu, onde já é intenso o uso da bicicleta como meio de transporte.
Em 1999 foram executados 7,4 km de faixas compartilhadas para pedestres e ciclistas, ao longo das vias internas do Parque Nacional da Tijuca (Floresta da Tijuca). Ainda nesse ano, foi inaugurada a Ciclovia Fernando Pinto, em Bangu, com 3,5 Km. No ano 2000 foi construída a Ciclovia Alfredo Del Cima, em Campo Grande, com 4,5 km, que permite o acesso de bicicleta às estações de trem de Benjamim do Monte e Inhoaíba.
A partir de 2001 houve um crescimento significativo na malha cicloviária em função, principalmente, da execução de projetos ambientais, da ampliação de rotas existentes e da implantação de novas rotas. Desta forma foram acrescentadas à malha, até o ano de 2004, mais 44 Km de novas ciclovias que têm como principais rotas:
Tricolor (2,5 Km); Jardim de Alah (1,8Km); Lagoa-Botafogo (3,5 Km); Corredor Esportivo do Moneró (0,6 Km); Jequiá
(1,6 Km); Eco Acari (2,1 Km); Rio Cidade Cocotá (0,9 Km); Rio Cidade Marechal Hermes (0,7 Km); Barra-Jacarepaguá (8,5 Km); Eco Orla (6,8 Km); Eco Macumba (1,4 Km); Eco Curicica (0,8 Km); Pedra de Itaúna (4,0 Km); Rio Centro (3,1 Km); Inhoaíba-Paciência (3,3 Km); Rio Cidade Bangu (0,3 Km); Eco Brisa (2,0 Km); Ciclovia Recreio-Itaúna, entre outras.

Hoje, a malha cicloviária da Cidade conta com uma extensão de 150 km.
Embora a bicicleta não seja a solução dos problemas de transporte nos grandes centros urbanos, acreditamos no potencial deste veículo não motorizado como uma alternativa a mais, no conjunto de medidas que objetivam um tráfego mais acolhedor, não poluente e uma cidade mais humana.
A meta deste projeto é a implantação de sistemas cicloviários compreendendo ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, bicicletários, sinalização adequada e a elaboração de normas, regras e campanhas educativas - que estimulem a adoção e a utilização segura deste meio de transporte.
O conceito de implantação das rotas cicloviárias tem sido de “construí-las” junto aos principais eixos de circulação viária, de forma a permitir a ligação entre os centros dos bairros e a sua integração com os meios de transporte de massa - trens, barcas e metrô.
Os custos de implantação das ciclovias ainda são altos, em função da carência de espaços vazios no meio urbano, e da necessidade de criação desses espaços, através da reorganização de todos os elementos existentes nos logradouros.
A conservação do sistema cicloviário também exige investimentos constantes, a fim de evitar sua degradação, seja pelo natural desgaste das pistas e seus elementos, ou pelo vandalismo que existe nas grandes cidades.

CONCLUSÃO
Com o projeto “Ciclovias Cariocas” a Secretaria Municipal de Meio Ambiente está, ao longo dos últimos anos, modificando o cenário do sistema de transportes na cidade do Rio de Janeiro, induzindo o carioca a uma mudança de cultura no seu modo de locomoção, através da conscientização quanto aos benefícios ambientais que a bicicleta proporciona à cidade e aos seus habitantes. Neste sentido podemos afirmar que o processo de humanização e racionalização do trânsito tem nas ciclovias um instrumento de fundamental importância, cujos resultados comprovam e justificam os investimentos realizados neste projeto.
Ainda há muito o que fazer.

Apesar de tudo, avançamos muito em tão pouco tempo. Não só em função da quantidade de quilômetros de ciclovias implantadas, mas sobretudo por inserir na cultura e no planejamento de nossa cidade este componente saudável, econômico, lúdico e principalmente não poluente do sistema de transportes, que é a bicicleta.

Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/web/smac/exibeconteudo?article-id=756384

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